Dígitro cresce 12% em 2022 e anuncia novo diretor de Tecnologia

Uma das pioneiras do mercado tech catarinense expandiu negócios fora do país no ano passado. Agora, conta com o executivo e pesquisador Elmer Dotti para liderar processos de transformação digital. / Foto: Divulgação

[FLORIANÓPOLIS, 16.03.2023]
Redação SC Inova, com informações da Asssessoria de Imprensa

A Dígitro Tecnologia, empresa com sede em Florianópolis e que desenvolve soluções na área de telecomunicações e segurança da informação, fechou 2022 com uma expansão dos negócios internacionais e também na área de comunicação multicanal. No geral, a empresa – que não revela faturamento – cresceu 12% no período. 

No ano passado, a Dígitro superou suas projeções de vendas em áreas como  atendimento ao cliente (contact center), com crescimento 35% acima da meta; serviços consultivos de analytics e assistentes virtuais para o mercado de municípios e empresas privadas, com resultados 20 vezes acima do planejado. Este produto unifica a expertise em chat, redes sociais, assistente virtual, voz e vídeo com transcrição.

Agora em março, a empresa fundada em setembro de 1977 na Capital catarinense anuncia um novo diretor de Tecnologia. É Elmer Dotti, executivo com passagem por empresas como B3, Itaú, Grupo Boa Vista SCPC e Votorantim. À frente do cargo, ele pretende “liderar a Dígitro neste momento de transformação permanente do mundo dos negócios, entender as demandas do mercado e estar preparado para atender a essas necessidades”, afirma. 

Dotti estudou em instituições como Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Stanford University. Atualmente é pesquisador em pesquisa operacional e otimização na Unicamp.  “Teremos transformações na área de tecnologia da Dígitro, que responda às tendências do negócio, com investimento em data analytics e machine learning”, adianta. 

FOCO: OCUPAR LACUNA DE GRANDES FABRICANTES INTERNACIONAIS

Para 2023, a Dígitro vai focar em três segmentos considerados estratégicos:  Cidades Inteligentes, Jornada do Cliente e Segurança Pública & Defesa. Segundo Octavio Carradore, Diretor de Relações com o Mercado, é um movimento para ocupar a lacuna deixada por grandes fabricantes japoneses e americanos que iniciaram sua saída do mercado da América Latina em meados de 2018. 

Soma-se a esse cenário a crise da COVID e a invasão da Rússia na Ucrânia, que gerou uma queda significativa nos investimento em startups com produtos ligados à comunicação multicanal.

“Essa retirada fez com que muitos clientes de missão crítica, como SACs, Vendas Ativas ou mesmo Centros Integrados de Operações de Segurança Pública e diversas prefeituras ficassem sem um caminho de migração ou suporte às suas plataformas de comunicação, atendimento ao cliente ou atendimento à população”, explica Carradore.